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Na noite de 29 de novembro, um pronunciamento publicado na página oficial do Andradina Esporte Clube acendeu um sinal vermelho no futebol local. O presidente do clube, Nei Giron, fez um apelo emocionado à população, empresários e lideranças políticas: se Andradina não se unir, o tradicional “Foguete da Noroeste” corre risco real de desaparecer já em 2026.
Em sua fala, Nei destacou a importância histórica do clube e cobrou engajamento para reerguer a instituição:
“Andradina merece ter o time do Foguete da Noroeste de volta. Se a cidade se unir, com força e fé, o futebol poderá voltar em 2026.”
Segundo ele, o Andradina EC continua filiado à Federação Paulista de Futebol (FPF), mas está parado e isso tem consequências graves. A legislação esportiva prevê que clubes que passam um ano sem disputar competições oficiais podem ser automaticamente desfiliados.
E é aí que surge o alerta mais sério:
“Se o clube não disputar nenhuma competição no ano que vem, será desfiliado.”
Nei Giron lembrou que a filiação de um clube envolve um investimento alto — e que ele próprio arcou com essa despesa no passado:
“Custa quase dois milhões para filiar um clube na Federação Paulista e na CBF. Eu paguei a filiação, mas não gostaria de ver esse clube acabar.”
Caso o Andradina EC seja desfiliado, ele afirma que não terá condições de bancar uma nova filiação. Por isso, admite que a última alternativa seria levar o clube para outra cidade ou até mudar o nome, algo que ele não deseja, mas que pode se tornar inevitável.
Em discurso conciliador, Nei afastou qualquer tom de crítica ou conflito com autoridades locais, deixando claro que seu objetivo é unir forças:
“Houve alguns problemas que acabaram indo para a área política. Quero dizer que não tenho nada contra o prefeito, e sei que ele gosta de esporte.”
Ele também citou o secretário de esportes, Ernestinho, reforçando que o diálogo está aberto:
“Se vocês tiverem interesse de tocar o futebol, venham com proposta e planejamento.”
O presidente lembrou que Andradina é um verdadeiro celeiro de talentos, com atletas revelados para o Brasil e o mundo, e pediu que empresários e lideranças abracem o projeto de retomada.
Nei recordou momentos marcantes, como a participação do município na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2018, que lotou o estádio e colocou a cidade no centro do futebol paulista:
“Foram jogos emocionantes, e Andradina merece se interar de novo no futebol.”
Ele ressaltou que competições importantes — como a Copinha e outras categorias de base — podem voltar para o município, caso o clube esteja ativo e bem estruturado.
A mensagem de Nei Giron é clara: o Andradina EC está vivo, mas corre grande risco.
Se houver união da cidade Prefeitura, empresários, torcedores e comunidade esportiva o clube pode retornar aos gramados já em 2026, com categorias de base e, futuramente, equipe profissional.
Se não houver engajamento e planejamento a curto prazo, o município pode perder seu clube histórico, patrimônio cultural do esporte local.
O pronunciamento de Nei Giron não é apenas um desabafo, mas um chamado urgente.
O Andradina EC tem história, estrutura mínima e filiação ativa — mas precisa de mobilização imediata para não desaparecer.
Resta saber: Andradina vai atender ao pedido e salvar seu Foguete da Noroeste?
A resposta precisa vir rápido, porque o relógio do futebol — e da Federação Paulista — já está correndo.
confira na Integra o video: