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A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Andradina, referência regional no atendimento especializado a pessoas com deficiência, voltou ao centro do debate público nesta semana. Há décadas à frente de um trabalho reconhecido pela comunidade, a instituição enfrentou nas últimas semanas uma apreensão nacional: a possível aprovação do Decreto 11.186/2025, que traria mudanças profundas e, segundo especialistas, poderia comprometer o funcionamento e a continuidade das APAEs em todo o país.
Para esclarecer o andamento das discussões, a presidente da APAE de Andradina, Lidia Nagakuma conversou com nossa equipe e trouxe informações atualizadas e animadoras.
Segundo a presidente, a mobilização nacional das APAEs, envolvendo federações estaduais, lideranças municipais e milhares de famílias, foi decisiva para sensibilizar o Ministério da Educação.
Ela explicou que o ministro da Educação se reuniu com representantes da Federação Nacional das APAEs, da Federação Estadual e de diversas lideranças. O encontro resultou em um consenso: o decreto, da forma como estava redigido, não atendia às necessidades reais das pessoas com deficiência atendidas pelas instituições.
“Houve entendimento de que há necessidade de alterar o decreto. O governo já está providenciando uma nova redação que contemple as demandas das entidades e respeite a realidade das pessoas com deficiência”, destacou a presidente.
A APAE de Andradina não ficou sozinha. A presidente enfatizou que a população local demonstrou apoio massivo à causa, participando de manifestações, campanhas e mobilizações em defesa do atendimento especializado.
“Quero agradecer de coração à população de Andradina e região. A mobilização foi acolhedora e intensa. As pessoas entenderam a importância da APAE e se uniram ao movimento nacional. O Ministério da Educação se sensibilizou, e isso é resultado da união da comunidade.”
Ela reforçou que as APAEs são essenciais para a manutenção de serviços específicos que não podem ser substituídos, pois atendem crianças, jovens e adultos com deficiência de forma integral, direcionada e profissional.
A presidente reafirmou que o objetivo das instituições é manter a qualidade do atendimento e seguir evoluindo na oferta de serviços.
“Queremos que a APAE continue nessa linha de progressão, oferecendo atendimento especializado e sendo referência na vida das pessoas com deficiência. Estamos esperançosos e atentos à redação final do decreto.”
A expectativa agora é que a nova versão do texto seja publicada rapidamente, para encerrar o impasse que gerou insegurança e preocupação em famílias de todo o país.
A direção da APAE segue acompanhando cada etapa da negociação em Brasília e garantiu que, assim que houver definição oficial, a comunidade será informada.
“Aguardamos que o governo finalize o texto o quanto antes. Foi um período de muita angústia para os usuários e suas famílias, e esperamos que esse capítulo seja concluído com respeito e responsabilidade.”
A entrevista terminou com um agradecimento emocionado por parte da instituição:
“A todos que apoiaram, nosso muito obrigada. Seguimos juntos pela permanência e fortalecimento das APAEs.”
A Metrópole FM reafirma que permanece à disposição para acompanhar os próximos capítulos dessa importante discussão e continuar dando voz às instituições que dedicam sua missão a transformar vidas.